quarta-feira, 16 de novembro de 2011

"Flash Mob" em Copenhagen Central Station com a Orquestra Filarmônica de Copenhagen tocando "Bolero de Ravel"

PERGUNTA QUE O PENTAGRAMA RESPONDE !

Flash Mob ? heimmmm ?

O que é Flash Mob ? Você já ouvir falar em Flash Mob? Não?! É porque você vive no Brasil onde esse movimento não é tão popular assim.

O Flash Mob é uma manifestação instantânea, algo de improviso (nem tanto assim) de um grupo de pessoas que se reúnem em um mesmo local público para realizar uma determinada ação, ou seja, pessoas que se organizam através de emails ou redes sociais para mostrar de forma lúdica seu protesto, divulgações de filmes, músicas, homenagearem algum cantor, entre outros.

Mas o Flash Mob já existia a muito tempo, com a Revolução Francesa, o povo querendo pressionar a monarquia invadiu o palácio da Tulherias fazendo a família Real de refém, entre outras manifestações políticas que sempre motivava pessoas a irem a um mesmo local para promover ações inesperadas.

O Primeiro Flash Mob surgiu em Manhattan, quando o jornalista Bill Wasik enviou emails convidando 50 amigos para irem em frente á uma loja de acessórios femininos, com a intenção de que as próprias pessoas se tornassem o show em um mob anônimo e sem liderança, mas a polícia descobriu antes mesmo de ocorrer o movimento e nada foi feito.

Já o segundo, aconteceu no ano de 2003 com a iniciativa do mesmo jornalista, mas dessa vez foi bem sucedida.

O interessante desses eventos é que são ocorridos de maneira inesperável, no meio de uma praça, de um supermercado, em escolas, no meio do Shopping, de uma estação ferroviária, aonde quer que seja, eles aparecem do nada e começam a tocar, dançar, atuar, e principalmente mobilizar o público que os assiste, e depois vão embora como se nada tivesse acontecido.

Ah....!!!! Nada de roupa de gala, figurinos, plumas e paetês... todos ficam com roupas usuais e cotidianas. Roupa do dia a dia.

Simples não é ?! Surpreendente...

Aqui no Brasil o "Flash Mob" está presente, mas não tão comum, ainda meio tímido, em alguns congressos de empresas, palestras motivacionais, casamentos, fiquei sabendo que teve um em Shopping de São Paulo com cena de um musical.

Tomare que o movimento cresça... e a gente o encontre por aí...

A ARTE DO CANTO/ GRANDES VOZES NO THEATRO SÃO PEDRO/SP- LAURA DE SOUZA E ROBERTO SERVILE.

O ciclo "Grandes Vozes" já conta seis anos de existência. Trouxe diversos cantores estrangeiros consagrados para recitais e master classes no Theatro São Pedro. Cantores nacionais talentosos também se apresentaram no projeto. Desse ciclo tiramos muitos proveitos: Temos a possibilidade de ver artistas consagrados da ópera em recitais ou concertos e os estudantes de canto tem a chance de aprender com os grandes nomes da ópera mundial.

Na noite de 11/11/2011 apresentaram-se o soprano Laura de Souza e o barítono Roberto Servile. Juntamente com a Orquestra do Theatro São Pedro regida pelo competente maestro Emiliano Patarra. Muitos cantores famosos que aparecem por estas bandas fazem um repertório fácil, cobram uma bolada, são aplaudidos e se mandam felizes da vida com a grana no bolso. Laura de Souza e Roberto Servile optaram por um repertório baseado em grandes árias e duetos de Verdi e Puccini, não tiveram moleza.

Laura de Souza mostrou uma voz de timbre escuro, com potência excessiva , sustentação máxima das notas e uma garra impressionante . Sua ária "Senza Mamma" da ópera Suor Angelica de Puccini foi defendida com respiração elevada . A ária "Ritorna vencitor" da ópera Aida de Verdi mostrou uma voz volumosa e encorpada. A famosa "Vissi d'Arte " da Tosca de Puccini é o sonho de todo soprano, sua apresentação foi deveras desigual, voz elevada em momentos marcantes e leve demais em outros.

Roberto Servile rodou as salas de espetáculo do mundo devido a sua voz. Barítono ao estilo antigo, com graves cheios, luminosos , um italiano impecável e uma técnica inconfundível. A voz já não tem a potência de outrora , mas é de uma beleza marcante. Voz de barítono com belos graves é coisa rara nos dias atuais, onde reinam barítonos com voz tenoril. Sua "Cortigiani" da ópera Rigoletto de Verdi foi um primor de interpretação. Seus duetos com o soprano realçaram ainda mais a apresentação.

Roberto Servile
A Orquestra do Theatro São Pedro vem de uma escorregada no Il Guarany de Carlos Gomes, onde não esteve em seus melhores dias. Nas mãos de Emiliano Patarra tocou com leveza e precisão, acertou nos tempos , nos ritmos e principalmente no volume. A ideia do maestro Patarra ir ao microfone e explicar a plateia o que se passa na ação de cada ária é interessante e esclarecedora ao grande público.

Emiliano Patarra
Grande concerto do Ciclo "A Arte do Canto/ Grandes Vozes". Dois belos representantes da ópera, um repertório que expressa a música italiana do século XIX com suas grandes árias e duetos. Uma orquestra de bom nível e um maestro que entende a musicalidade de ópera. Pena que o publico não prestigiou a contento, muitas cadeiras vazias no teatro me dão uma tristeza no coração.

por Ali Hassan Ayache

Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Museu da Casa Brasileira apresentam: “O típico e o Atípico” Dia da Consciência Negra

Pelo sucesso de critica e público nos últimos concertos no SESC Pinheiros e no Auditório Ibirapuera, acontece no dia 20/11/2011 às 19h30min no Museu da Casa Brasileira “Típico e o Atípico: Sinfonia Utopia” um espetáculo de música, original, que une a Orquestra Metropolitana, dirigida pelo maestro Rodrigo Vitta, clássica com seus tradicionais instrumentos como: violino, viola, violoncelo e contrabaixo, e a Orquestra Mundana dirigida por Carlinhos Antunes, que trafega pelo mundo popular e utiliza uma gama de instrumentos musicais diferentes e de várias partes do mundo, como a kora n’goni (harpa africana), o saz turco (tipo de alaúde), o cuatro venezuelano, a rabeca, o cavaquinho, o tiple colombiano, formando um só corpo para uma linda noite de espetáculo que irá surpreender o público presente.
Esta fusão será regida pelo maestro Rodrigo Vitta que dividirá arranjos e composições com o multi-instrumentista e Diretor da Orquestra Mundana, Carlinhos Antunes.

Trata-se de um projeto ousado, criativo e com desafio de escrita musical, uma vez que é cuidadosamente produzido para que a fusão dos núcleos artísticos não se apresentem de forma destacada, ou seja, duas orquestras, dois mundos, duas sonoridades, dois diretores e sim um único corpo em uma nova proposta.

Não podemos deixar de dizer que teremos nesta linda noite um repertório dirigido e em homenagem ao dia da Consciência Negra, enquanto imagens do fotógrafo Ricardo Teles serão exibidas.


MUSEU DA CASA BRASILEIRA
Av. Faria Lima n. 2705
São Paulo
Telefone: (11) 30323727
Entrada Franca
Estacionamento pago no local
www.mcb.org.br

Camerata Fukuda encerra a temporada 2011 da série Concertos Cultura Artistica - Itaim

Camerata Fukuda, com 20 anos de reconhecida trajetória artística, que inclui o Prêmio de “Melhor Conjunto Nacional”, conferido pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), a Camerata Fukuda é uma das mais importantes orquestras de câmara do Brasil. Sob regência do maestro Ugo Kageyama, o conjunto vai interpretar obras de Mozart, Vivaldi e Britten. A apresentação ainda conta com participação do oboísta Alexandre Ficarelli que acompanha os músicos no Concerto em ré menor para Oboé e orquestra de cordas, de Antonio Vivaldi.

Dia 22 de Novembro (terça) às 21h
Teatro Cultura Artística - Itaim (303 lugares)
Av. Juscelino Kubitschek, 1830 (Itaim Bibi)
Tel: (11) 3258-3344
Ingressos: R$ 30,00

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE SANTOS dia 20/11 na Sala São Paulo

Sob direção artística e regência do maestro Luis Gustavo Petri, a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos fará belissimo concerto no dia 20/11, às 11 horas, na Sala São Paulo, inserida na série "Concertos Matinais".



No programa teremos a Sinfonia n.5 de Vaughan Willians, Serenata para Cordas de Elgar e a Suite dos Pequenos Burgueses de Luis Gustavo Petri.

Não Percam !!!

A entrada é franca. Acima de 5 ingressos custará R$ 2,00 cada.

A Sala São Paulo fica na Praça Julio Prestes - Campos Elísios - Telefone: (11) 3223-3966
1498 lugares, estacionamento pago no local

Brasil e Argentina, ampliam intercâmbio cultural

A ministra da Cultura do Brasil, Ana de Hollanda, e o secretário nacional de Cultura da Argentina, Jorge Coscia, assinaram no dia 15 de novembro, na Academia Nacional de Ciências Exatas, Físicas e Naturais, a Declaração de Buenos Aires, marcada pela abrangência de áreas, e um Memorando de Entendimento específico sobre os Pontos de Cultura. Os dirigentes da Biblioteca Nacional de cada um dos dois países também firmaram Termo de Cooperação para o desenvolvimento de um projeto comum, parte do qual já está pronto e disponível.
As secretárias de Economia Criativa e da Cidadania e Diversidade Cultural (ambas em fase de estruturação no MinC), Cláudia Leitão, e Márcia Rollemberg, participaram de reuniões setoriais de discussão e preparação dos acordos. A visita oficial, que ocorreu entre os dias 14 e 16, incluiu, ainda, coletiva de imprensa e visitas a instituições centrais da cultura argentina.
A Declaração de Buenos Aires sinaliza um compromisso de integração com a cidadania e a diversidade cultural, por meio de um extenso conjunto de áreas e programas que já são desenvolvidos ou serão implementados por ambos os países. Foram abordados os Pontos de Cultura, o intercâmbio artístico, a identidade cultural, a economia criativa, o livro e a leitura, além do audiovisual, patrimônio cultural e museus.
“Passamos séculos com nosso olhar voltado à Europa; agora, estamos nos dedicando à integração dos nossos países”, afirmou a ministra Ana. Para ela, o fato de o Brasil e a Argentina serem os países de maior peso na América do Sul, é poderoso indutor de desenvolvimento cultural para a região como um todo.
O secretário Jorge Coscia concordou com a ministra. “Até os anos 50, a Argentina não construía pontes sobre o Rio Paraná em direção ao Brasil porque pensava sempre na hipótese de uma guerra; hoje, estamos justamente construindo e fortalecendo pontes de outra natureza, as pontes da cultura.”
A Declaração enfatiza “a importância de incentivar a criação de programas conjuntos de tradução de livros e a troca de experiências nas áreas acadêmica e de gestão pública, bem como o reforço da participação de ambos os países em feiras de livros. Reforçaram também a intenção de desenvolver uma biblioteca virtual com obras dos dois países, tendo como ponto inicial a coleção do historiador argentino Pedro de Angelis.”
Outro ponto enfatizado pelo documento diz respeito ao “papel da economia criativa no desenvolvimento econômico e social” e à “cooperação bilateral no que se refere à construção de estratégias de desenvolvimento local e regional a partir do eixo da cultura.”
A Declaração e o Memorando de Entendimento foram assinados no âmbito do Acordo de Integração Cultural entre Brasil e Argentina, de 1997, e do Programa Executivo de Cooperação Cultural 2009-2011, de 2008.
A ministra e o secretário de Cultura argentino deram entrevista a veículos de comunicação como o Clarín, Página12, Agencia EFE, Telam, Folha de São Paulo e outros.
Sempre acompanhada do embaixador do Brasil na Argentina, Enio Cordeiro, a delegação brasileira visitou ainda a Biblioteca Nacional da República Argentina, onde os dirigentes da Biblioteca Nacional de cada um dos dois países, Galeno Amorim, e Horacio Gonzáles, firmaram o Memorando de Entendimento sobre a Biblioteca Digital Pedro de Angelis.
Também foram visitados o Museu do Livro e Linguagem, o Museu do Bicentenário, erguido sobre as fundações recuperadas de um forte portenho do século XVI; e o Museu Malba, onde o colecionador Jorge Costantini mantém uma obra capital do Modernismo Brasileiro, o Abaporú, de Tarsila do Amaral.

* Fonte e texto do site do MINC
(Texto: Nei Bomfim, Ascom/MinC)
(Fotos: Mariana Russo/Secretaría de Cultura de la Nación)